A cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Paris 2024 foi como um grand finale de um espetáculo cuidadosamente ensaiado, onde cada detalhe parecia orquestrado para arrancar suspiros e aplausos do público. Uma medalha de ouro gigante, brilhando ao centro do palco, representou não apenas o triunfo dos atletas, mas a própria cidade de Paris, que se vestiu de gala para esse momento. Ela era a anfitriã que, após ter oferecido seu melhor, agora entregava o palco para os próximos a brilhar.

E então, em uma cena digna de cinema, Tom Cruise, o herói de tantas telas, se fez presente para dar aquele toque hollywoodiano à transição para Los Angeles 2028. Desceu das alturas como se estivesse em mais uma missão impossível, mas ali, tudo era possível. A bandeira olímpica nas mãos de um ícone do entretenimento simbolizava o casamento perfeito entre esporte e espetáculo.

Paris, que por semanas foi o palco de recordes, lágrimas e sorrisos, celebrou uma última vez. A cidade que sempre foi sinônimo de arte, cultura e revolução, agora também se tornava a capital das memórias olímpicas. E enquanto os atletas transformavam o Stade de France em um grande salão de baile, dançando e comemorando suas jornadas, um ar de nostalgia começava a se espalhar.

As luzes se apagaram, e o estádio, que antes resplandecia em cores vibrantes, mergulhou em um cenário quase etéreo. Foi como se o tempo parasse para permitir que todos absorvessem a magnitude do que acabava de acontecer. Um “viajante dourado” desceu dos céus, explorando as ruínas de uma civilização que, por semanas, esqueceu seus problemas e celebrou o que há de melhor no ser humano: a superação.

A cidade de Paris fez uma última reverência, apagou sua chama e deixou um legado que, assim como a letra de “My Way”, ficará para sempre gravado na história. Agora, os olhos se voltam para Los Angeles, que promete unir tradição e modernidade em um espetáculo que certamente terá seu próprio brilho. Mas Paris, ah, Paris, foi assim que você fez, e que bela maneira de fazer.

Agora, com a chama olímpica apagada, nos resta esperar e imaginar o que Los Angeles 2028 nos trará. Até lá, Paris estará eternamente nos nossos corações, como a cidade que soube celebrar os Jogos do seu jeito único, e nos lembrou que, no fim, o que importa é como vivemos cada momento.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira — Japaratuba-SE

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