Na arena onde os sonhos são tecidos, o Dragão Confiança ergueu suas asas e sobrevoou majestoso, lançando labaredas contra o Volta Redonda, apagando qualquer esperança visitante. Com um sopro de fogo, Hyuri acendeu o primeiro sinal de que aquela noite seria mágica, um prelúdio incendiário logo ao primeiro minuto de jogo.

Na vastidão do campo, o Dragão mostrou sua natureza astuta. Ao invés de um ataque incessante, recuou, aguardando nas sombras como um predador paciente. Volta Redonda, destemido, avançou como um cavaleiro em busca de glória, mas encontrou em Jeferson um guardião implacável, desviando seus golpes com destreza.

Aos 42 minutos, contudo, a muralha cedeu. Em um movimento quase teatral, Bruno Santos igualou o marcador, cabeceando com a precisão de um arqueiro, deixando o primeiro ato com um suspense vibrante.

O segundo ato começou com o Dragão rugindo novamente, e a pressão trouxe frutos. Raphael, o mensageiro dos céus, preparou o palco para Vico, que com um golpe certeiro, reacendeu a chama azulina. Tentativas de revolta do Volta Redonda surgiram, mas foram rapidamente silenciadas.

Quando Hyuri dançou com a bola, envolvendo dois marcadores em uma sinfonia de movimentos, o terceiro gol nasceu do caos, com Ítalo cravando o destino do jogo. O Volta Redonda, agora um exército desorganizado, lutava contra as sombras, mas foi Raphael quem colocou o selo final, subindo alto como uma águia, dando números definitivos à vitória.

E assim, no teatro do Batistão, o Dragão Confiança elevou-se na tabela, enquanto a torcida celebrava, ecoando cantos de glória e esperança. Uma noite em que a mitologia do futebol foi reescrita, onde o Dragão reinou soberano, deixando um rastro de fogo e conquista.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE