Por Antonio Glauber Santana Ferreira

O brilho que nunca se apaga do ator japaratubense : Jad Rocha

Nas terras festivas de Sergipe, onde o forró é rei e as quadrilhas juninas são reverenciadas com a devoção de uma religião, há sempre uma figura que se destaca em meio aos passos ensaiados e à explosão de cores e brilhos. E, este ano, o nome a ecoar pelas ruas de Aracaju é o de Jad Rocha. Este ator sergipano, que há anos encanta plateias com seu talento e carisma, acaba de ser indicado para uma premiação no Rio de Janeiro.Jad Rocha, nascido em Japaratuba-SE é um orgulho para cidade que é rotulada como celeiro da cultura sergipana. Jad , como uma estrela que nunca perde o brilho, soube transcender as fronteiras de sua cidade natal. Em 2013, em meio ao calor das festas juninas, ele surpreendeu a todos no concurso brasileiro de quadrilhas juninas na cidade de Seropédica, ao interpretar um artista plástico local, seu conterrâneo Arthur Bispo do Rosário, com uma autenticidade tão tocante que os jurados ficaram perplexos. Não foi apenas uma performance; foi um momento onde a arte e a emoção se entrelaçaram, resultando em uma experiência inesquecível.Agora, o anúncio de sua indicação é uma confirmação do que todos já sabiam: Jad Rocha é um artista de valor inestimável. Como um bom forrozeiro, ele dançou e girou pelos palcos, conquistando corações e arrebatando aplausos. No entanto, o que realmente o destaca não são apenas suas habilidades técnicas, mas a capacidade de trazer à tona a alma do personagem, fazendo com que cada apresentação seja uma jornada emotiva.O Brasil, com sua rica tapeçaria cultural, muitas vezes encontra em suas festividades a essência de seu povo. E é nas quadrilhas juninas que se vê, de forma vibrante, essa fusão de tradição, talento e paixão. Jad Rocha, com sua indicação ao prêmio no Rio, é um símbolo de que o talento genuíno sempre encontrará seu caminho para o reconhecimento.E assim, enquanto as fogueiras juninas ainda queimam e as sanfonas tocam sem parar, Sergipe se orgulha de seu filho prodigioso. Jad não é apenas um ator, é uma representação viva do espírito resiliente e criativo de seu povo. Que venham mais palcos, mais aplausos e, certamente, mais conquistas para este artista que, com brilho próprio, ilumina cada espaço que ocupa.No final das contas, o que permanece é a certeza de que o talento, quando genuíno, transcende quaisquer barreiras, iluminando o caminho e inspirando gerações. E Jad Rocha, com sua luz incandescente, continua a ser a chama que aquece o coração da cultura japaratubense, sergipana e, agora, de todo o Brasil.

Escrito por Antonio Glauber Santana Ferreira