CRÔNICA
O Brasil é Hexacampeão mundial de Futsal. O Brasil vence Argentina e leva o título da Copa do Mundo de Futsal .
Com atuação épica do goleiro Willian e gols de Ferrão e Rafa Santos, seleção brasileira triunfa por 2 a 1 e volta ao topo do mundo depois de 12 anos.
O hexa veio! Sim, o hexa chegou como aquele vento que sopra inesperado, com cheiro de festa, e invadiu corações e quadras. O Brasil, soberano no salão do futsal, decidiu, mais uma vez, que era hora de reescrever a história, como se fosse o próprio autor de um enredo onde o clímax é sempre uma vitória saborosa. E, para dar um tempero a mais, como se não bastasse o talento, o adversário foi ninguém menos que a Argentina, nossa eterna parceira de rivalidade. O Brasil venceu a Argentina pelo placar de 2 a 1 .
Na quadra, os pés voaram como pincéis sobre uma tela que era pintada com habilidade, suor e aquela pitada de ginga que só quem veste a amarelinha consegue. Cada drible era uma frase bem colocada, cada chute era um ponto de exclamação, e a rede balançando ao som dos gols brasileiros era o grito de uma nação que conhece bem esse sabor de ser campeão.
O hexa veio, mas não foi apenas mais um título, foi um recado. Recado de que somos inquebráveis, que a paixão pelo esporte de bola pesada continua forte, e que a rivalidade com os hermanos nunca perde sua magia. Brasil e Argentina, em qualquer modalidade, é mais que jogo, é espetáculo. E quando o apito final decretou a vitória, foi como se cada brasileiro, em sua casa, na quadra, ou mesmo ao longe, sentisse que o hexacampeonato era uma conquista pessoal.
Hoje, a vitória do futsal é um sopro de alegria em tempos de incertezas. O Brasil, que já é referência mundial, se reafirma. E o futsal, essa arte que mistura velocidade com precisão, ganha seu hexacampeão. Agora, quem sabe, a taça descansa em alguma prateleira empoeirada de troféus, enquanto o espírito de campeão segue voando alto, esperando a próxima dança, a próxima coreografia da bola.
O hexacampeonato é a prova de que o futsal brasileiro ainda tem muito a mostrar. Afinal, somos os mestres da bola, dentro e fora das quatro linhas.
Por Antonio Glauber Santana Ferreira — Japaratuba-SE