Ismail Haniyeh, chefe do grupo terrorista Hamas, foi morto em Teerã, no Irã, na madrugada desta quarta-feira (31). A informação foi divulgada em comunicados pelo próprio Hamas e pela Guarda Revolucionária do Irã, tropa de elite do exército iraniano, que está investigando o assassinato. Além de Haniyeh, um de seus guarda-costas também foi morto.

Haniyeh era o principal nome do braço político do grupo terrorista e estava no Irã para participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Entre os presentes no evento estavam autoridades internacionais, incluindo o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin. Alckmin, inclusive, aparece em um vídeo na cerimônia ao lado de Haniyeh, horas antes do assassinato.

A morte de Haniyeh marca um significativo acontecimento no cenário político e de segurança do Oriente Médio. A Guarda Revolucionária do Irã, conhecida por seu poder e influência no país, já iniciou uma investigação para determinar os responsáveis e as circunstâncias do assassinato.

Este incidente poderá intensificar as tensões na região, já que o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, tem sido um ator central no conflito israelo-palestino. A morte de Haniyeh poderá gerar retaliações ou mudanças na liderança do grupo, impactando a estabilidade na região.

As circunstâncias exatas do assassinato ainda são incertas, e mais detalhes deverão surgir à medida que a investigação da Guarda Revolucionária avançar. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, dada a presença de várias autoridades estrangeiras no evento e a potencial repercussão global deste ato violento.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE