Crônica
Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 28 de junho de 2024
Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 28 de junho de 2024
No turbilhão das notícias do dia 28 de junho de 2024, Sergipe parece mais um cenário de filme policial do que uma terra de serestas e rendas. A Polícia Civil, munida de mandados mais disputados que ingressos de show de rock e forró, abalou Aracaju em uma operação contra o tráfico de armas, onde até os mosquitos se escondem atrás das cortinas por medo de revista domiciliar.
Enquanto isso, no Instituto Federal de Sergipe, a greve dos professores e técnicos administrativos foi encerrada após um hiato que fez o calendário parecer mais confuso que um labirinto de espelhos. É como se finalmente dessem o sinal verde para as mentes brilhantes voltarem a educar, mas sem esquecer os gritos da burocracia sindical que ainda ecoam nos corredores.
Energisa, não ficando atrás, lançou uma blitz contra o furto de energia, onde cada ladrão de eletricidade parecia mais clandestino que um espião em uma missão impossível.
Enquanto isso, o Banco Central, na sua saga pelo “Pix Garantido”, promete uma revolução financeira tão esperada quanto encontrar um unicórnio no jardim: parcelamento semelhante ao cartão de crédito, mas com o saldo na conta como verdadeiro rei da festa.
E para adoçar o bolso de alguns, a Receita Federal solta o segundo lote da restituição do Imposto de Renda, um evento tão aguardado que até o Tio Patinhas estaria de olhos brilhantes.
Mas o espetáculo não para por aí! A reforma tributária surge como a grande estrela, oferecendo créditos para empresas em empréstimos e seguros, numa novidade tão “inédita no mundo” que até os contadores estão tirando o pó dos óculos.
Enquanto isso, no campo de futebol, o Brasil goleia o Paraguai como quem corta mato, avançando na Copa América com a confiança de quem ganhou na loteria.
Mas no palco internacional, no Irã, a eleição presidencial entra no segundo round, deixando os eleitores tão nervosos quanto um gato em uma sala cheia de ratos.
E como se não bastasse, até mesmo as Lojas Americanas estão no centro do enredo, com seu ex-CEO preso em Madri em uma operação policial que faz os dramas corporativos parecerem novela mexicana.
E para finalizar com um toque francês, a união da esquerda pode ter feito o favor de abrir as portas para a direita radical nas eleições, deixando Macron mais desconfortável que uma sardinha em lata.
Assim, no circo das notícias, cada manchete é um ato, cada detalhe uma acrobacia linguística, e nós, espectadores, só podemos aplaudir o espetáculo da vida real, onde a realidade supera a ficção com sua trama recheada de ironias e reviravoltas.
Escrito por Antonio Glauber Santana Ferreira