CRÔNICA

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 25 de julho de 2024

Entre Circos e Dramas: O Espetáculo das Notícias de 25 de Julho de 2024

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 25 de julho de 2024
Publicado em 25/07/2024 às 23:38

Hoje, 25 de julho de 2024, a cidade de Japaratuba, o celeiro cultural de Sergipe, recebeu a 31ª edição do “Sergipe é Aqui” com a pompa de um anfitrião recebendo uma visita real. Imagine o governo itinerante como um circo ambulante, oferecendo 170 serviços em uma única cidade.

Enquanto isso, o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe decidiu suspender a licitação do transporte público da Grande Aracaju, como se estivesse jogando um balde de água fria em um calor escaldante. A ausência de dotação orçamentária é o novo vilão da história, um personagem misterioso que deixou o ônibus público em um limbo de espera, com o Procon Aracaju em missão de detetive, pesquisando preços e talvez até os segredos mais íntimos dos estabelecimentos.

Na Itália, um traficante italiano delatou ligações da máfia calabresa com o PCC, como se fosse o roteirista de um drama internacional. Vincenzo Pasquino, exilado e com um currículo de mafioso, virou o “dono da verdade” em um enredo que se desenrola entre São Paulo e a Calábria, com o drama se desdobrando como um episódio de uma série policial.

No entanto, nem tudo é festa e mistério: o Ministério da Saúde confirmou mortes por febre oropouche na Bahia, uma novidade tão sombria quanto inesperada. Em uma reviravolta digna de um thriller médico, a febre oropouche agora é protagonista em um drama de saúde pública, com a Bahia enfrentando um vilão invisível.

Enquanto isso, as enchentes no Rio Grande do Sul mudaram o curso dos rios como se fossem pincéis, redesenhando a paisagem e causando preocupações sobre o impacto ambiental. A mata, que antes agia como uma sentinela contra as enchentes, agora é uma lembrança do que foi perdido.

Na Venezuela, a eleição é marcada pela repressão do governo Maduro, uma peça teatral em que a oposição é a protagonista menos favorecida. A peça está longe de ser um drama de sucesso, com Maduro no papel de um autoritário que escreve o roteiro com tinta de injustiça.

Por fim, os Jogos Olímpicos de Paris estão em plena exibição com tecnologia de ponta, onde câmeras equipadas com sensores mapeiam cada movimento dos atletas como se fossem peças de um intricado quebra-cabeça esportivo. O Brasil fez sua estreia com vitórias no handebol e no futebol feminino, um começo promissor que brilha como uma estrela na constelação olímpica.

E assim se desenrola o dia 25 de julho de 2024, um caleidoscópio de eventos onde a realidade e o teatro se entrelaçam, e a ironia é o fio condutor que costura a trama dos acontecimentos.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE