CRÔNICA
Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 13 de julho de 2024
Rock'n Roll, Caravelas, atentado e Hipérboles: Um Dia Mundial do Rock para Ser Lembrado!
Neste Dia Mundial do Rock, Sergipe não economizou em eventos e emoções. Entre guitarras distorcidas e solos que elevam a alma, a natureza resolveu dar seu próprio show, mas não com acordes e riffs, e sim com caravelas e águas-vivas, que protagonizaram um espetáculo de queimaduras na plateia de banhistas desprevenidos. Ah, mas que forma mais poética de celebrar o rock, não é mesmo? Se Hendrix pode incendiar uma guitarra, por que não podemos ter algumas queimaduras marinhas para apimentar o dia?
Entre uma música do AC/DC e outra do Led Zeppelin, os especialistas locais gritavam mais alto que o vocalista do Iron Maiden, alertando sobre o perigo das queimaduras, especialmente para as crianças e aqueles com comorbidades ou alergias. Claro, sempre tem um que se acha o Superman, desafiando o mar com uma atitude “rock and roll”, para depois correr para o posto médico mais próximo.
Enquanto isso, o relatório de balneabilidade da Adema fez seu próprio solo de guitarra, apontando quais praias estavam prontas para um mergulho seguro. Ah, a Praia do Jatobá voltou a ser “playable”, enquanto outras, como a Praia dos Artistas e Atalaia Nova, ainda estão no lado sombrio da força. Mas quem precisa de praias limpas quando se tem caravelas para trazer um pouco de adrenalina, não é?
E se você acha que isso é tudo, meu caro leitor, prepare-se: a reforma tributária chegou para aumentar o preço dos imóveis. Porque nada diz “rock’n roll” como uma bela hipoteca turbinada, não é mesmo? Enquanto o mercado imobiliário treme ao som dos novos impostos, os compradores estão mais perplexos do que fãs de rock clássico em um show de música eletrônica.
E falando em perplexidade, a Ilha Camará no Pará fez seu truque de mágica e desapareceu do mapa, deixando todos se perguntando: culpa das lanchas velozes ou da natureza? O debate é tão acalorado quanto um duelo de guitarras entre Slash e Jimmy Page.
Para completar esse dia já bastante rock’n roll, a ByteDance, dona do CapCut, anunciou que o armazenamento gratuito vai virar lenda, a Mega-Sena acumulou para R$ 21 milhões, e Donald Trump foi alvo de um atentado. Sim, você leu certo, o ex-presidente dos EUA quase se tornou a mais recente tragédia em um show de horrores, mas foi salvo pelos snipers, que atiraram como se estivessem em um videogame de tiro em primeira pessoa.
E como se isso não fosse o suficiente para um dia, o Hamas resolveu suspender as negociações de cessar-fogo com Israel, após um ataque israelense na Faixa de Gaza que que matou mais de 90 pessoas, deixando mais uma vez o Oriente Médio em um riff pesado de caos e destruição.
Então, queridos leitores, neste Dia Mundial do Rock, celebramos com queimaduras, impostos, mistérios insulares e atentados. Porque, afinal, viver no século XXI é um verdadeiro show de rock, onde a realidade supera a ficção e o inesperado é sempre o bis da noite. Rock Roll .
Por Antonio Glauber Santana Ferreira