CRÔNICA

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 09 de julho de 2024

O Surgimento de Um Novo Dia em Sergipe, no Brasil e no mundo

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 09 de julho de 2024
Publicado em 10/07/2024 às 11:15

Eu, Antonio Glauber, começo esta crônica com as notáveis notícias do dia 09 de julho de 2024, relatando sobre a pacata cidade de Nossa Senhora das Dores. Eis que a Polícia Federal prendeu dois homens por uso de documentos falsos. Ah, o glamour do crime moderno em nosso pequeno paraíso! Um deles, num golpe magistral, tentava apenas abrir uma conta bancária. Pobres almas! Num país onde a burocracia é tão robusta quanto um coqueiro à beira-mar, quem poderia culpá-los? São apenas ousados meliantes tentando burlar um sistema que já nasceu com falhas tão evidentes quanto uma rede de pescador esburacada.

Enquanto isso, o Governo de Sergipe, qual heróico redentor, assinou um projeto para reajustar os salários da força de segurança estadual. Quem diria, hein? Talvez em breve nossos corajosos soldados enfrentarão os criminosos com ânimo renovado, sabendo que suas contas bancárias (autênticas, claro) estarão menos magras. O documento será encaminhado para votação na Assembleia Legislativa, onde, quem sabe, assistiremos a um espetáculo de debates acalorados, como um ringue de luta na Praça dos Três Poderes.

Os Deputados de SE aprovaram a carreira para assistência social e benefícios para o setor da indústria. Finalmente, o assistencialismo poderá respirar um pouco melhor enquanto damos benefícios a quem já detém parte do capital. Há de se rir para não chorar, ao vermos a balança sempre pender para o lado que brilha mais.

Em nível nacional, a pesquisa Quaest trouxe um alívio para o presidente Lula, cuja aprovação saltou para 54%, enquanto a reprovação despencou para 43%. É quase como assistir a um show de malabares no circo político: um dia a bola está no chão, no outro, está voando alto. No entanto, os percentuais se deslocam conforme o vento, e a margem de erro está aí para nos lembrar da imprevisibilidade do jogo.

O Ministro da Fazenda, Haddad, com o toque de gênio dos economistas, propôs uma alternativa para o imposto sobre a carne: aumentar o cashback para os mais pobres. Quem diria que a solução para a tributação estaria na tecnologia dos algoritmos bancários? Todos pagam na hora da compra, mas os mais necessitados receberão de volta. É quase como um mágico tirando um coelho da cartola, exceto que o coelho é o imposto e a cartola é o cadastro do CadÚnico.

Não posso deixar de lado a aprovação da Aneel para que as distribuidoras usem recursos em projetos de reconstrução no Rio Grande do Sul. Em tempos de desastres cada vez mais frequentes, as concessionárias são os cavaleiros armados, prontos para revitalizar as redes elétricas e doar equipamentos para os incansáveis agricultores. Talvez, na próxima colheita, eles plantem além de alimentos, um pouco mais de esperança.

Em terras mais ao sul ainda, um pinguim curioso foi parar no meio da rua em plena onda de frio polar, na Argentina. Pobrezinho! Talvez estivesse procurando a última promoção de peixe fresco ou apenas fugindo da gélida realidade. Quem nunca se sentiu como um pinguim perdido na selva de asfalto?

Enquanto isso, no palco internacional, Lula se reuniu com o presidente da Bolívia, Luis Arce, em Santa Cruz de La Sierra. A primeira visita oficial de Lula à Bolívia no seu terceiro mandato. A política sul-americana sempre nos reserva enredos de telenovela, com tentativas de golpe e remendos diplomáticos.

E, não podemos esquecer, em meio ao turbilhão político, Biden recebe os líderes da Otan para a cúpula de 75 anos da aliança. O show de Washington promete ser intrigante, com o novo primeiro-ministro do Reino Unido e o presidente da Ucrânia sob os holofotes. Biden, pressionado por todos lados, tenta decidir se deve ou não concorrer à reeleição. É quase como um velho marinheiro, tentando manter o barco estável em meio à tempestade.

Ah, os desdobramentos do presente sempre nos oferecem um rico material para reflexão, crítica e, claro, uma boa dose de humor. Estamos todos, afinal, navegando nesse mar revolto de notícias, tentando encontrar um rumo sensato enquanto a maré sobe e desce ao sabor dos ventos políticos.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira