CRÔNICA

Crônica do Professor Antonio Glauber Santana Ferreira sobre as notícias do dia 24 de julho de 2024

AS NOTÍCIAS SURPREENDENTES DO 24º DIA DE JULHO DE 2024

Crônica do Professor Antonio Glauber Santana Ferreira sobre as notícias do dia 24 de julho de 2024
Publicado em 25/07/2024 às 1:39

Na tela da vida, as notícias do dia 24 de julho de 2024 foram como uma sessão de cinema repleta de tramas entrelaçadas, onde o drama e a comédia caminharam de mãos dadas. A família do turista da Irlanda do Norte que foi encontrado morto em hotel de Aracaju já foi localizada um roteiro triste, encerrando um enredo de suspense que nem Hitchcock imaginaria. Enquanto isso, a licitação do transporte público de Aracaju virou uma novela mexicana, com o Ministério Público entrando em cena como o herói destemido que luta contra os vilões do superfaturamento.

No Sertão de Sergipe, a energia voltou a brilhar nos perímetros irrigados, graças a uma reviravolta judicial que fez a Energisa religar os sonhos adormecidos dos agricultores. A dívida de R$ 4 milhões da Codevasf foi um lembrete de que, na vida real, o vilão muitas vezes veste terno e gravata.

Do outro lado da fronteira, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu não enviar seus técnicos para a Venezuela, em um recado claro de que não quer fazer parte do teatro de sombras que é a eleição de Maduro. Enquanto isso, um novo medicamento contra o HIV promete um futuro mais brilhante com apenas duas injeções por ano, provando que a ciência pode, de fato, ser a protagonista heroica que todos esperávamos.

No palco olímpico, o antidoping será uma gota de sangue, prometendo dramas intensos e reviravoltas inesperadas. E, enquanto os EUA e o Canadá interceptam aviões russos e chineses próximos ao Alasca, mostrando que o mundo continua a ser um tabuleiro de xadrez geopolítico, a PF e a Abin investigam um possível ataque ao sistema eletrônico de nove ministérios, lembrando-nos que o cyberespaço é o novo campo de batalha.

Joe Biden, em seu primeiro discurso após desistir da reeleição, defendeu a democracia com a sabedoria de um velho mestre que decide passar o bastão, enquanto Lula, no G20, classificou os dados da ONU sobre insegurança alimentar como “estarrecedores”, afirmando que a fome é resultado de “escolhas políticas” – um drama global que ele promete enfrentar até 2026, com a esperança de que o Brasil saia do Mapa da Fome.

E assim, as notícias do dia foram como uma crônica irônica de um mundo onde a realidade muitas vezes imita a ficção, e onde as escolhas políticas são os roteiristas invisíveis de nosso destino.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE