Aracaju, terra de coqueiros e ventos suaves, agora se prepara para um novo ciclo de semeadura. Não se trata de canaviais ou plantações de cajueiros, mas de promissoras campanhas eleitorais. O TSE, como um habilidoso jardineiro, delimitou o quanto cada candidato pode investir na colheita dos votos. Para os futuros prefeitos, o orçamento é digno de uma fazenda próspera: R$ 5.567.772,40 para o primeiro turno. Se houver necessidade de um segundo turno, ainda há uma reserva de R$ 2.227.108,96 para fertilizar o terreno político. Já os aspirantes a vereadores, com seus modestos R$ 241.578,25, precisarão escolher cuidadosamente suas sementes e técnicas de cultivo.

Enquanto isso, Lagarto, famosa por seus campos e vaqueiros, celebra um novo título: capital nacional da vaquejada. Sancionada e estampada no Diário Oficial da União, a cidade agora é o epicentro oficial de cavalos galopantes e peões habilidosos, um rodeio de cultura e tradição que agora brilha no cenário nacional.

A rodovia SE-245 em Riachuelo foi palco de um triste episódio. Um caminhão, grande como um elefante em meio à savana, tombou e feriu um de seus ocupantes. A pista molhada, traiçoeira como uma serpente, foi a responsável por tirar o veículo do caminho. Felizmente, não houve vítimas fatais, mas fica o alerta para os motoristas enfrentarem as estradas como se fossem caçadores em meio a tempestades.

Na esfera científica, um novo amanhecer se aproxima para os cães pastores ingleses. Um teste genético promete impedir a cegueira hereditária, um avanço que transforma cientistas em verdadeiros guardiões da visão canina. Enquanto isso, no universo das loterias, a Quina segue sem vencedores, acumulando sonhos e esperanças de um prêmio de R$ 1,3 milhão no próximo sorteio. A sorte, caprichosa como sempre, continua a brincar de esconde-esconde com os apostadores.

O INSS, como um habilidoso maestro, conseguiu aumentar a concessão do BPC em mais de 20%. Pessoas com autismo e outras condições agora têm mais acesso ao benefício, que custa R$ 111,5 bilhões ao orçamento. Um esforço que, embora oneroso, reflete uma melodia de inclusão e cuidado social.

No palco internacional, um balão repleto de lixo da Coreia do Norte caiu no complexo presidencial da Coreia do Sul. Em uma dança diplomática, as autoridades sul-coreanas examinam o artefato, temendo riscos ou contaminações. Uma retaliação que lembra cenas de um teatro geopolítico tenso e imprevisível.

E, por fim, a ONU traz notícias que são um misto de alívio e preocupação: a fome recuou 33%, mas ainda afeta 14,3 milhões de brasileiros. Com 8,4 milhões de subnutridos e a estagnação na desnutrição aguda de crianças, o desafio da nutrição se assemelha a uma maratona, onde cada passo, por menor que seja, precisa ser celebrado, mas também encarado com a seriedade de quem ainda tem um longo caminho a percorrer.

Assim, o dia 23 de julho de 2024 se desenha como um mosaico de acontecimentos, onde cada peça, com suas cores e texturas únicas, compõe a complexa tapeçaria da nossa realidade.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE