A partir de novembro, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, terá um novo limite de R$ 200 para transações realizadas em celulares recém-adquiridos. A medida foi anunciada nesta segunda-feira e faz parte de um conjunto de novas regras de segurança visando reduzir fraudes e proteger os usuários.

De acordo com o Banco Central, a restrição de valor será aplicada automaticamente a todos os dispositivos que se cadastrarem no sistema após a data estipulada. A autarquia explicou que o objetivo é garantir uma camada adicional de proteção, permitindo que o sistema identifique e previna possíveis atividades fraudulentas associadas a novos dispositivos.

Além disso, será exigido um cadastro detalhado do novo aparelho para que ele possa realizar transações acima do limite inicial. O procedimento de verificação incluirá a confirmação de identidade do usuário e a validação de informações do dispositivo.

Outra mudança significativa é o adiamento do lançamento do Pix Automático, uma funcionalidade aguardada por muitos que permitiria agendar pagamentos recorrentes de forma simplificada. Inicialmente previsto para este ano, o Banco Central anunciou que a novidade só estará disponível em 2025, permitindo mais tempo para o aprimoramento das funcionalidades e garantias de segurança.

Essas medidas refletem a preocupação crescente com a segurança no ambiente digital, especialmente diante do aumento de casos de fraudes eletrônicas. A expectativa é que, com a implementação dessas novas regras, os usuários possam desfrutar de um serviço mais seguro e confiável.

O Banco Central continua monitorando o uso do Pix e se compromete a ajustar as diretrizes conforme necessário para acompanhar a evolução das ameaças e garantir a proteção dos milhões de brasileiros que utilizam o sistema diariamente.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE