Meio Ambiente
A destruição do espaço natural dos animais acaba fazendo com que eles invadam o espaço urbano.
A destruição dos habitats naturais força os animais a invadirem áreas urbanas, com a presença de uma cobra na rodovia servindo como exemplo simbólico dessa invasão forçada. A expansão urbana, descrita como desenfreada e egoísta, substitui florestas por concreto, prejudicando o equilíbrio natural. Animais desorientados buscam refúgio nas cidades, onde enfrentam novos perigos. Devemos destacar a necessidade de uma coexistência harmoniosa com a natureza, alertando que cada animal fora de seu habitat é um sinal urgente da devastação causada pelo ser humano e a importância de mudar nossas ações antes que seja tarde demais.
A destruição do espaço natural desses animais acaba fazendo com que eles invadam o espaço urbano. A cobra na BR é mais um exemplo.
Em meio ao concreto, ao asfalto e às luzes artificiais, os animais silvestres encontram-se cada vez mais sem saída. A expansão urbana, desenfreada e egoísta, avança sobre florestas e matas, transformando lar em ruína. O canto dos pássaros é substituído pelo ruído dos motores, e os rios límpidos tornam-se esgotos a céu aberto.
O encontro de uma cobra na rodovia é um símbolo potente dessa invasão forçada. O réptil, que antes deslizava silencioso entre folhas e galhos, agora arrisca sua vida em meio aos veículos. A natureza, que sempre encontrou seu equilíbrio, vê-se desequilibrada pela mão humana. As florestas recuam, e os animais, desorientados, buscam refúgio onde podem – mesmo que isso signifique arriscar-se no desconhecido asfalto.
A presença da cobra na BR nos força a encarar a realidade que preferimos ignorar. Cada animal fora de seu habitat é um grito de socorro da natureza, uma denúncia silenciosa da devastação que promovemos. O espaço urbano, com toda sua grandiosidade, revela-se pequeno e hostil para esses seres que, outrora, reinavam em seus territórios.
Enquanto avançamos com nossas construções, precisamos lembrar que não estamos sozinhos neste planeta. A coexistência harmoniosa com a natureza é mais do que uma necessidade; é um dever. E cada cobra na rodovia é um alerta: precisamos mudar nosso caminho antes que seja tarde demais.
Escrito por Antonio Glauber Santana Ferreira