POESIA
POESIA : ESTRELAS : Manto da noite
ESTRELAS : Manto da noite
Entre estrelas cintilantes, no manto da noite imensa,
Desenha-se a constelação, poema de luz intensa.
Fios de ouro no breu profundo, traços do tempo e espaço,
Narram histórias antigas, no cosmos, um eterno laço.
Órion, o caçador valente, erguendo seu arco brilhante,
Veiga o curso das eras, seu brilho sempre constante.
A Ursa Maior, mãe dos céus, guardiã do norte infindo,
Mostra o caminho aos perdidos, seu brilho, sempre bem-vindo.
Cassiopeia, vaidosa e bela, em seu trono de estrelas cativa,
Nos lembra que no vasto céu, a beleza é sempre viva.
E Pégaso, cavalo alado, galopa entre nuvens de prata,
Transportando sonhos e mitos, onde a imaginação nos arrebata.
Cada ponto de luz distante, uma lenda, um conto, uma canção,
No grande palco do universo, a constelação é pura emoção.
E nós, pequenos espectadores, sob o véu da noite estrelada,
Somos poeira de estrelas, na vastidão encantada.
Autor: Antonio Glauber Santana Ferreira