FUTEBOL
É tetracampeã! Espanha vence Inglaterra com gol no fim e é campeã da Euro
No campo de batalha que é o futebol, Espanha e Inglaterra se enfrentaram como dois guerreiros destemidos no Coliseu de Berlim. A Espanha, com sua armadura vermelha reluzente, entrou em campo com a fome de um leão há muito adormecido, enquanto a Inglaterra, com sua bandeira da rosa, trouxe a tradição e a esperança de um novo amanhecer.
O primeiro ato desse duelo épico foi uma dança de espadas sem cortes, onde ambos os lados se estudavam como mestres xadrezistas. O relógio parecia congelado, cada minuto uma eternidade, até que, no segundo ato, Nico Williams, como um jovem cavaleiro, desferiu o primeiro golpe com a precisão de uma lança arremessada no escuro. O placar se abriu, e a Espanha rugiu.
Mas a Inglaterra, jamais disposta a cair sem lutar, respondeu com a fúria de uma tempestade inglesa. Palmer, o cavaleiro emergente, igualou a contenda, trazendo de volta a esperança aos corações britânicos. O campo virou um tabuleiro de batalhas, com estratégias traçadas e coragem testada a cada segundo.
Então, como nas melhores histórias de heroísmo, surgiu Oyarzabal, o herói improvável. Saído do banco de reservas como um ás na manga, ele cravou o golpe final que selou o destino. Seu chute foi um trovão que ecoou pelas arquibancadas, elevando a Espanha ao Olimpo do futebol europeu.
Os minutos finais foram um cerco angustiante, com a Espanha defendendo sua fortaleza como guerreiros em seus postos. Simón e Olmo, como sentinelas em suas torres, afastaram o perigo iminente, segurando firme o troféu da glória.
Ao soar do apito final, a Espanha se tornou não apenas a campeã, mas a tetracampeã, o faraó de uma dinastia inigualável. A Alemanha, até então sua igual, viu-se superada. Naquele dia, sob o céu de Berlim, a Espanha gravou seu nome nas estrelas, proclamando-se a soberana suprema da Eurocopa.
E assim, em um dia de verão, onde o sol parecia mais brilhante e as celebrações ecoavam pelas ruas de Madri, a Espanha se isolou no topo, intocável e resplandecente, provando ao mundo que no jogo dos reis, eles são os imperadores.
Por Antonio Glauber Santana Ferreira