POESIA

Etéreas hipérboles

Etéreas hipérboles
Publicado em 24/06/2024 às 21:18

Etéreas hipérboles

No jardim de mármore e sombra límpida,
Onde as estátuas dançam em silêncio,
As flores tecem versos de esmeralda,
E o sol derrama ouro sobre o leito.

Na melodia das águas serenas,
O vento sussurra segredos antigos,
Enquanto os pássaros, em alvoroço,
Pintam o céu com pincéis de fogo.

Nesse reino de etéreas hipérboles,
Onde o tempo se curva ante a beleza,
Cada gesto é uma obra de arte viva,
E a alma se embriaga de sutileza.

Nos arcos de luz, onde a sombra dança,
Ecoam ecos de um sonho distante,
Onde o simbolismo encontra morada,
E a poesia se torna eternamente amante.

Autor : Antonio Glauber Santana Ferreira

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