POESIA
Etéreas hipérboles
Etéreas hipérboles
No jardim de mármore e sombra límpida,
Onde as estátuas dançam em silêncio,
As flores tecem versos de esmeralda,
E o sol derrama ouro sobre o leito.
Na melodia das águas serenas,
O vento sussurra segredos antigos,
Enquanto os pássaros, em alvoroço,
Pintam o céu com pincéis de fogo.
Nesse reino de etéreas hipérboles,
Onde o tempo se curva ante a beleza,
Cada gesto é uma obra de arte viva,
E a alma se embriaga de sutileza.
Nos arcos de luz, onde a sombra dança,
Ecoam ecos de um sonho distante,
Onde o simbolismo encontra morada,
E a poesia se torna eternamente amante.
Autor : Antonio Glauber Santana Ferreira