Crônica

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 19 de junho de 2024

Esperanças, tragédias, descobertas, avanços resumo das noticias do 19º dia de junho na Crônica de Antonio Glauber Santana Ferreira

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 19 de junho de 2024
Publicado em 20/06/2024 às 8:54

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 19 de junho de 2024

Na manhã de 19 de junho de 2024 o Clube Social Professora Rita de Cássia, em Japaratuba, os cidadãos se reuniram em torno de um sonho próximo de se tornar realidade: a implantação de uma Unidade de Ensino do IFS ( Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe).Entre discursos entusiasmados e promessas veladas, a audiência pública atraiu uma multidão ávida por um futuro melhor. Os cidadãos japaratubenses, cada um mais inspirado que o outro, pareciam personagens de um conto onde a educação era a chave mágica para abrir todas as portas. Figurantes carregando esperanças e ideias brilhantes. Era como se todos tivessem recebido a missão divina de moldar o futuro educacional da região com a precisão de Michelangelo esculpindo David. As palavras fluíam com a grandiosidade de um sermão, mas, no fundo, todos sabiam que o verdadeiro teste virá na prática.

Enquanto isso, a Justiça, com seu peso de mármore e sua toga de imparcialidade, dava um passo importante no caso Genivaldo. A decisão de manter os réus a caminho do Júri Popular trouxe um raro vislumbre de esperança de que, talvez, a balança pudesse finalmente inclinar-se em favor da justiça. A defesa alegava nulidades, mas o tribunal não se deixou dobrar. Era uma trama digna de Kafka, onde a realidade parecia tão absurda quanto verdadeira.

Na véspera do São João, a frota do transporte intermunicipal em Sergipe se expandirá como um balão de festa, pronto para levar multidões aos seus destinos festivos. E enquanto os tanques dos postos de combustível eram alvo de fiscalizações rigorosas, a cidade de Aracaju permanecia atenta, em um cenário onde a fiscalização era tão frequente quanto os arranjos de quadrilha.

Do espaço, uma descoberta astronômica ecoava: dois buracos negros do “Amanhecer Cósmico” em processo de fusão, prometendo desvendar segredos do Big Bang. Parecia uma metáfora perfeita para o que se passava no mundo terrestre: fusões de esperanças, sonhos e, infelizmente, tragédias.

A notícia da morte de Chrystian, aos 67 anos, tingiu de luto o cenário musical. A dupla Chrystian e Ralf era uma constelação no firmamento sertanejo, e a despedida do cantor era como uma estrela que se apagava, deixando um vazio e um rastro de memórias cantadas.

Com a chegada do inverno, o Senado aprovou o Novo Ensino Médio, prometendo mais horas para disciplinas básicas e espanhol obrigatório. Como se aprender Don Quixote fosse a nova esperança para um futuro melhor. O texto, agora modificado, volta para a Câmara dos Deputados, onde será alvo de mais debates, como um pingue-pongue legislativo.

Para os consumidores, a partir de 1º de julho, a portabilidade de saldo de cartão de crédito promete clareza e liberdade. É como se o consumidor estivesse em um mercado livre, escolhendo a oferta mais vantajosa, enquanto os bancos se ajustam na dança das taxas e condições.

Na arena internacional, o teatro das relações diplomáticas entre Putin e Kim Jong-un ofereceu um espetáculo bizarro de troca de presentes: uma limusine de luxo e cães de raça. Uma pantomima onde a opulência e a propaganda substituem o diálogo genuíno.

Tragicamente, na Índia, a adulteração de bebidas alcoólicas causou a morte de 31 pessoas, revelando o lado sombrio da informalidade e da ganância. E no Mar Vermelho, os Houthis afundaram um navio grego, mais uma peça no complexo tabuleiro de conflitos internacionais.

Assim, nesta crônica do dia 19 de junho de 2024, vemos um mundo em constante fusão de esperanças, tragédias, descobertas e avanços. É um caleidoscópio onde cada fragmento reflete as complexidades e ironias da vida contemporânea, pintando um retrato vívido e, ao mesmo tempo, desconcertante da nossa realidade.

Autor: Antonio Glauber Santana Ferreira