“Pequenas Maravilhas” é uma canção que, em seu cerne, celebra a simplicidade e a beleza das pequenas coisas da vida, utilizando uma linguagem poética rica em imaginação e elementos do mundo fantástico. A análise detalhada dos versos revela uma narrativa que explora a nostalgia e a pureza infantil, além de uma conexão profunda com a natureza e o universo mágico.

Primeira Estrofe:

“Se era uma vez
Castelos de papel
Gnomos e cristais
Motivos de canções
Decerto são pequenas maravilhas”

A expressão “Se era uma vez” evoca imediatamente o mundo dos contos de fadas, um universo onde a fantasia reina. Castelos de papel simbolizam sonhos e construções frágeis mas cheias de significado. Gnomos e cristais, elementos típicos do imaginário lúdico e mágico, são descritos como “pequenas maravilhas”, sugerindo que essas belezas simples e mágicas são dignas de admiração e encantamento.

Segunda Estrofe:

“Duendes brincalhões
E desanoiteceu
Na saga dos anões
Na luz de cada olhar
Na trilha das formigas
Nas estrelas
Em cada grilo”

Aqui, a canção continua a explorar o mundo das fadas, introduzindo duendes e anões, personagens típicos de histórias infantis. O verbo “desanoiteceu” sugere o começo de um novo dia, trazendo luz e esperança. A referência à “luz de cada olhar” e “trilha das formigas” indica uma observação minuciosa e encantada dos pequenos detalhes da vida. A presença das estrelas e dos grilos reforça a conexão com a natureza e o universo, destacando a grandiosidade escondida nas pequenas coisas.

Refrão:

“Quem descobrir tamanha grandeza
Verá a tribo a dançar ao rito da chuva
Será a festa da terra a nova semente”

O refrão introduz uma ideia de revelação e descoberta. Quem consegue perceber a grandeza das pequenas coisas, vivenciará uma conexão com a terra e seus ritmos naturais, como o “rito da chuva” e a “nova semente”. É uma celebração da vida e do renascimento, onde cada pequena maravilha contribui para um todo harmonioso e festivo.

Terceira Estrofe:

“As folhas pelo chão
O branco algodão
As lágrimas de amor
As pérolas marfim
Os frutos da suprema natureza
O raio multicor
Um feixe de luar
Lembranças e quintais
E tudo que sonhar
Aviva o país das maravilhas”

A letra aqui faz uma transição para elementos mais concretos e tangíveis da natureza e da vida cotidiana. Folhas, algodão, lágrimas de amor, e pérolas são todas imagens que evocam a pureza e a beleza natural. O “raio multicor” e o “feixe de luar” adicionam uma dimensão mágica e etérea. As “lembranças e quintais” trazem um tom nostálgico, remetendo à infância e aos momentos simples mas significativos. “Tudo que sonhar aviva o país das maravilhas” sugere que os sonhos e a imaginação são fundamentais para manter vivo esse mundo encantado.

Coda:

“(E amanheceu)
Cigarras e flores, contos de fadas
Não há um bem maior que a pequena criança”

A canção termina com o amanhecer, simbolizando renovação e esperança. A menção às cigarras e flores reforça a ligação com a natureza. Ao afirmar que “não há um bem maior que a pequena criança”, a letra destaca a pureza, inocência e a capacidade de maravilhar-se que são características das crianças, fazendo um apelo para que se preserve essa perspectiva mágica e inocente da vida.

Em resumo, “Pequenas Maravilhas” é uma celebração poética da simplicidade, da natureza e da fantasia, incentivando a apreciação dos pequenos detalhes e a preservação da capacidade de sonhar e se maravilhar com o mundo ao nosso redor.

VEJAM ABAIXO A LETRA DA MÚSICA

Pequenas maravilhas
(Canção de 14 Bis)

Se era uma vez
Castelos de papel
Gnomos e cristais
Motivos de canções
Decerto são pequenas maravilhas
Duendes brincalhões
E desanoiteceu
Na saga dos anões
Na luz de cada olhar
Na trilha das formigas
Nas estrelas
Em cada grilo
Quem descobrir tamanha grandeza
Verá a tribo a dançar ao rito da chuva
Será a festa da terra a nova semente
As folhas pelo chão
O branco algodão
As lágrimas de amor
As pérolas marfim
Os frutos da suprema natureza
O raio multicor
Um feixe de luar
Lembranças e quintais
E tudo que sonhar
Aviva o país das maravilhas
(E amanheceu)
Cigarras e flores, contos de fadas
Não há um bem maior que a pequena criança