Poesia: O homem e o tempo
O homem e o tempo
O homem e o tempo
No fluir do rio do tempo, o homem navega,
Entre margens de sonhos e realidades,
Na correnteza dos dias que se desdobram,
Na eterna busca por verdades.
O tempo, tecelão invisível,
Entrelaça os fios da existência,
Entre o nascer e o perecer,
Na dança efêmera da experiência.
Homem, efêmera centelha de consciência,
Imerso no labirinto do ser,
Entre o mistério do ser e do não ser,
Na busca incessante por compreender.
No relógio do universo, o tic-tac ecoa,
Cada segundo um universo se desfaz,
E o homem, mero viajante no tempo,
Desvela os enigmas que a vida traz.
Assim, no compasso do tempo e do homem,
Desvenda-se o enigma da existência,
Onde o ser e o tempo se entrelaçam,
Numa dança eterna de transcendência.
Autor: Antonio Glauber Santana Ferreira