CRÔNICA

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 15 de agosto de 2024

"Entre Paradoxos e Risos: A Dança Irônica do Dia 15 de Agosto de 2024"

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 15 de agosto de 2024
Publicado em 16/08/2024 às 6:42

As notícias do dia 15 de agosto de 2024

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE

No grande palco da vida, onde dramas e comédias se misturam em um eterno vaivém, eis que o Teatro Tobias Barreto, outrora protagonista de tantas histórias, encontra-se agora na berlinda. Não por falta de talento, mas por uma falta de zelo que beira o tragicômico. Quem diria que o mesmo local onde tantas cortinas se abriram para aplausos, agora se vê em cena, sem o aval dos “bombeiros diretores”? O Ministério Público, cansado de esperar o ensaio final, resolveu que o espetáculo só continua se o cenário estiver seguro. Afinal, ninguém quer ver a plateia aplaudir de pé… porque as cadeiras estavam pegando fogo!

Enquanto o teatro aguarda sua próxima cena, os jovens compositores e artistas de Sergipe preparam suas partituras para o Sescanção, onde a nota mais alta talvez seja a de “emergência”. Será que o concurso vai trazer alguma nova estrela, ou estamos todos tocando a mesma música há tanto tempo que nem notamos a desafinação?

Do lado jurídico, a Procuradoria-Geral de Sergipe abre suas portas para estagiários, jovens atores do direito, prontos para encenar em audiências e petições. Com uma bolsa que mal cobre o café e o vale-transporte, esses aspirantes a advogados talvez precisem de mais do que talento para se manterem em cena.

Já o Itabaiana, com o elenco desfalcado, embarca para Porto Velho como uma trupe de circo sem palhaços. Sem Tiago Papel e Tiago Souza, resta saber se o espetáculo será digno de aplausos ou se o público pedirá o dinheiro de volta. Em campo, assim como na vida, os protagonistas nem sempre conseguem fazer mágica sem seus coadjuvantes.

Enquanto isso, em um teatro muito mais sombrio, Nicolás Maduro recusa o roteiro proposto pelos críticos internacionais. Ele, que se acha o diretor absoluto do espetáculo venezuelano, rejeita a ideia de novas eleições, chamando-a de “intervencionista”. Para Maduro, o palco é seu, e ele não aceita improvisações no seu show particular. Quem sabe o público cansa e sai antes do fim?

Longe de toda essa agitação, na fria Suécia, surge o primeiro caso de uma doença que poderia muito bem ser parte de um roteiro de filme de terror. A mpox, na sua versão mais grave, fez sua estreia, e a OMS subiu a cortina do alerta máximo. O que mais poderíamos esperar de um palco global onde a pandemia, o drama e o suspense são os gêneros mais populares?

E por falar em surpresas indesejadas, o golpe do “PIX errado” continua a fazer vítimas, como um truque de mágica malicioso, onde o dinheiro desaparece num piscar de olhos. Os bancos alertam, mas a plateia parece sempre disposta a cair no mesmo truque.

No cenário da loteria e esportivo, a Mega-Sena acumula, e o prêmio, como um protagonista vaidoso, sobe ao palco com seus R$ 55 milhões, desafiando a sorte de milhares. Enquanto isso, no palco das oitavas de final, o São Paulo empata, e o Flamengo rouba a cena com uma vitória contra o Bolivar, prometendo mais drama na altitude de La Paz.

Por fim, o Japão é ameaçado por um tufão que cancela trens e voos, como se o próprio clima tivesse decidido entrar em cena com uma performance assustadora. No entanto, assim como em qualquer grande produção, tudo o que podemos fazer é esperar pelo próximo ato, torcendo para que a tempestade passe e o espetáculo continue, talvez com menos sustos e mais aplausos.