CRÔNICA

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 07 de agosto de 2024

Notícias do dia 07 de agosto de 2024 um dia pra ser lembrado.

Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 07 de agosto de 2024
Publicado em 08/08/2024 às 9:01

O Grande Circo da Realidade: Um Espetáculo de Ironias, Exageros e Surpresas!

Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE

No picadeiro da vida, mais um dia amanheceu e o show não poderia ser diferente: repleto de truques, números acrobáticos e mágicas dignas de aplausos e, claro, algumas vaias. Vamos começar pelo ilustre advogado sergipano que, em um ato digno de Houdini, tentou desaparecer com R$ 500 mil dentro de uma mala na Bahia. Quem precisa de um cofre suíço quando se tem uma BR-116 para trafegar? A plateia de Feira de Santana não sabia se aplaudia a ousadia ou se gritava “abracadabra” esperando que o dinheiro sumisse.

Enquanto isso, no outro lado do palco, os deputados sergipanos finalmente decidiram que as mulheres também podem brincar de “polícia e ladrão” nos concursos da PM. Após meses de um suspense quase novelesco, o STF, o verdadeiro diretor desse espetáculo, cortou as cordas que limitavam o elenco feminino. Afinal, por que não deixar as mulheres brilharem no palco da segurança pública? Palmas para a equidade, mesmo que tardia!

Nas pistas tortuosas do skate park, Augusto Akio, o Japinha, fez seu número final com direito a piruetas e malabarismos emocionantes. E ao som de “triiiim”, a medalha de bronze caiu no colo do jovem. Já no palco arenoso do vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda, com a destreza de verdadeiras equilibristas, derrubaram as letãs Tina e Anastasija, garantindo vaga na semifinal. Quem precisa de truques quando se tem talento?

E, como em todo grande espetáculo, não poderia faltar a comédia pastelão do governo, com direito a uma “Taxa Olímpica”. Lula, o grande mestre de cerimônias, decidiu que nossos heróis olímpicos não precisarão mais dividir o prêmio com o leão do imposto. Imagine só: o atleta luta, sua e conquista a glória, para no final ser obrigado a fazer uma “divisão amistosa” com o fisco? Aplausos para a sensatez!

E no teatro trágico, mas com um toque de surrealismo, o ministro de Minas e Energia apareceu, quase como um mágico, anunciando que as dívidas da pandemia e da escassez hídrica foram pagas antecipadamente. Quem diria? A conta de luz vai diminuir entre 2,5% e 10%, dependendo do estado. Será que é mais uma daquelas mágicas que só funcionam uma vez?

Em um ato bizarro e perturbador, um jovem de 19 anos, fã de Taylor Swift e seguidor do Estado Islâmico, foi detido na Áustria com planos de transformar um show da cantora em um palco de horror. A ironia? Que o fanatismo cego leva alguns a confundir aplausos com destruição.

Enquanto isso, Muhammad Yunus, o Nobel da Paz, se prepara para trocar o palco dos discursos por um governo em Bangladesh, prometendo “lei e ordem”. Parece que o espetáculo político por lá está longe de ser uma comédia. E no show macabro que é a realidade iraniana, 29 pessoas foram executadas em um único dia, nos lembrando que, em alguns cantos do mundo, a tragédia ainda é o ato principal.

Assim, o grande circo da vida continua, com suas ironias, hipérboles e surpresas, deixando o público boquiaberto, entre risos nervosos e aplausos tímidos. Afinal, o espetáculo não pode parar.