CRÔNICA
Crônica do Professor Antonio Glauber sobre as notícias do dia 26 de julho de 2024
Era uma vez em uma sexta-feira histórica, 26 de julho de 2024, em que a cidade de Aracaju acordou com um novo capítulo da saga dos táxis. O Ministério Público decidiu que 10% da frota deve ser adaptada para PCDs, como se fosse uma mágica: um “abracadabra” jurídico que transformaria todos os táxis em carruagens acessíveis. Já imaginou a cara dos taxistas? Pareciam protagonistas de um reality show, tentando entender como um toque de Midas poderia adaptar seus veículos com um simples decreto.
Enquanto isso, nos campos irrigados de Sergipe, o fornecimento de energia foi restabelecido. Os agricultores, que estavam à beira de um colapso, suspiraram aliviados. O milagre elétrico veio como uma chuva em dia de seca, trazendo de volta a esperança de que suas plantações não se transformariam em relíquias de um deserto.
Do lado do INSS, o STJ entrou em cena como um árbitro de futebol, apitando uma partida acalorada: as categorias em greve deveriam garantir serviços essenciais. Os grevistas, perplexos, se perguntavam se agora teriam que prestar serviços com a mesma alegria de quem foi intimado a servir de jurado em um filme de tribunal.
O MPT lançou sua campanha itinerante para alertar sobre o tráfico de pessoas, como um carro de som em plena praça pública. As mensagens de alerta eram lançadas ao vento, esperando que os transeuntes captassem a gravidade do problema entre um café e outro na padaria da esquina.
E, em Paris, a cerimônia de abertura das Olimpíadas 2024 foi um espetáculo digno de cinema, com chuva e emoção. O tempo ruim e ameaças de bomba não conseguiram apagar a comoção de um passeio pelo coração da cidade, com direito a chama olímpica num balão e Céline Dion na Torre Eiffel. A delegação brasileira roubou a cena no Rio Sena, com Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann como porta-bandeiras, levando um barco repleto de 50 atletas animados, como se estivessem em um desfile de Carnaval fora de época.
Enquanto isso, Haddad anunciava uma proposta de tributação sobre lucro de multinacionais, em uma tentativa de fazer os gigantes empresariais sentirem um leve aperto no cinto. A ideia era impactar as grandes multinacionais com negócios globais anuais superiores a 750 milhões de euros. Imagine só, os CEOs tentando calcular quanto da sua fortuna iria para os cofres públicos, como se fossem personagens de um drama financeiro.
E, como se não bastasse, um ataque coordenado ao sistema ferroviário paralisou três linhas de trem em Paris. Criminosos atearam fogo em caixas de sinalização e cortaram cabos elétricos, transformando a Cidade Luz em um cenário de filme de ação. O caos instalado fez os parisienses sentirem na pele o que é viver uma verdadeira montanha-russa urbana.
Assim, 26 de julho de 2024 ficou marcado como um dia em que a realidade parecia um roteiro de ficção, onde a ironia e o humor se misturavam em cada notícia, transformando o cotidiano em uma crônica digna de ser contada com metáforas e um toque de crítica bem-humorada.
Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE