MÚSICA

13 DE JULHO DIA DO ROCK AND ROLL

O Dia em que o Rock Balangou o Mundo

13 DE JULHO DIA DO ROCK AND ROLL
Publicado em 13/07/2024 às 13:59

13 de julho: o calendário aponta essa data e os corações dos roqueiros do mundo inteiro batem em uníssono, numa sinfonia de guitarras estridentes e batidas alucinantes. É o Dia Mundial do Rock, uma celebração que transcende fronteiras, gerações e estilos. No Brasil, essa data ressoa com um ritmo próprio, uma batida que mistura a alma tropical com a rebeldia das distorções elétricas.

A origem desse dia remonta ao icônico Live Aid, em 1985, quando o mundo parou para assistir a um festival que visava combater a fome na África. Artistas lendários se uniram em dois continentes, e a energia do rock mostrou seu poder transformador. Aqui no Brasil, o rock encontrou um solo fértil e, ao longo dos anos, floresceu com cores vibrantes e sons únicos.

Lembremos de quando as guitarras de Raul Seixas e Rita Lee, o lirismo poético dos Mutantes e a energia visceral dos Titãs começaram a moldar a identidade do rock nacional. Cada acorde, cada verso, parecia carregar a essência de um país em ebulição, ansioso por se expressar e reivindicar seu lugar no cenário musical global.

O rock brasileiro é um mosaico de influências: o swing do samba, a malandragem do carnaval, a profundidade da MPB. É a trilha sonora de uma juventude que sempre buscou questionar, desafiar e sonhar. Dos festivais de garagem às multidões do Rock in Rio, o rock no Brasil sempre foi mais que música: é uma atitude, um grito de liberdade.

Hoje, celebramos não apenas o som, mas o espírito do rock. Celebramos os heróis das guitarras e os poetas das letras, os shows épicos e as jam sessions improvisadas, os discos clássicos e as playlists digitais. Celebramos o rock como um movimento cultural que continua a inspirar e a ressoar em cada esquina, em cada rádio, em cada coração.

Neste 13 de julho, enquanto os amplificadores ecoam suas notas altas e os fãs vestem suas camisetas pretas com orgulho, lembramos que o rock é mais que um gênero musical. É uma revolução constante, uma chama que nunca se apaga, um chamado à autenticidade e à liberdade. E no Brasil, essa chama brilha com uma intensidade única, iluminando nossa cultura e nossa alma.

Por Antonio Glauber Santana Ferreira