Por Antonio Glauber Santana Ferreira – Japaratuba-SE

No teatro da vida moderna, as cortinas se abriram mais uma vez para revelar um cenário digno de uma tragicomédia.

Primeiro ato: o TRT/Sergipe resolve que é hora de um novo espetáculo e chama a Fundação Carlos Chagas para organizar seu concurso público. Será que veremos uma peça bem ensaiada ou apenas mais um ensaio geral da burocracia brasileira? Os aspirantes a protagonistas de cargos públicos devem estar prontos para a dança das cadeiras, onde a música para de tocar, mas os desafios continuam.

Enquanto isso, a Receita Federal lança um canal de atendimento sobre compras internacionais. Aparentemente, até o governo percebeu que navegar pelas águas turbulentas do comércio exterior é mais complicado do que a saga de Ulisses. Quem sabe agora os consumidores não precisarão de um mapa do tesouro para entender suas compras além-mar?

O segundo ato é reservado para a Hurb, a empresa de viagens que promete levar você aos quatro cantos do mundo, mas parece ter perdido o mapa do próprio caminho. Milhares de brasileiros ficaram na pista, literalmente, ao descobrirem que suas viagens não passavam de um voo de galinha. Com mais de 100 mil ações na justiça, a Hurb continua a vender sonhos que se transformam em pesadelos. Talvez, quem sabe, a empresa ainda não tenha aprendido que vender pacotes de ilusões não é um bom negócio.

Do outro lado do oceano, Kamala Harris lidera as pesquisas presidenciais contra Donald Trump. Seria esta a ascensão de uma nova estrela ou apenas um fogo-fátuo na noite escura da política americana? O tempo dirá se a eleição de novembro será um drama shakespeariano ou uma comédia de erros.

Enquanto isso, a Embraer mostra que nunca é tarde para aprender novas artes. A gigante da aviação oferece mais de 160 bolsas de estudos em tecnologia para pessoas com mais de 50 anos. Quem disse que velho cachorro não aprende truque novo? Em um mundo onde a tecnologia é a nova alquimia, esses aprendizes podem encontrar a pedra filosofal nas telas de seus computadores.

No palco olímpico, os brasileiros experimentaram o agridoce sabor da vitória e da derrota. Marcus D’Almeida e Hugo Calderano sentiram o peso do arco e da raquete, enquanto Evandro e Arthur brilharam nas areias parisienses. O vôlei feminino, com uma vitória emocionante sobre a Polônia, e Ana Sátila na canoagem, mostraram que a esperança é a última que afunda.

E no último ato, a União Europeia se recusa a aplaudir os resultados da eleição na Venezuela. Maria Corina Machado, a líder da oposição, agradece a Lula por exigir transparência. Mas, na terra onde a verdade é tão rara quanto ouro, a credibilidade da eleição presidencial na Venezuela continua a ser uma peça de teatro mal ensaiada.

Assim, o espetáculo da vida continua, com suas ironias, metáforas e um toque de humor amargo. A cada novo dia, as cortinas se abrem para mais um ato, onde somos todos atores e espectadores, tentando decifrar os scripts imprevisíveis que nos são apresentados.
Boa Semana para vocês !